4 ESTADOS DA MATÉRIA
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Instalação em torno do filme “4 estados da Matéria”, incluindo painel sobre a sua construção, objetos utilizados na rodagem, ‘making of’ e a projeção cíclica do próprio filme.
Desenvolvido em 4 atos / andamentos, cada um deles formado por um universo gráfico e sonoro distinto, constitui-se como uma viagem abstrata pelos 4 principais estados da matéria: sólido, líquido, gasoso e plasma. Esta abstração é obtida através da transferência para um primeiro plano da estrutura molecular da matéria, que é diferente em cada um destes estados. Assim, a sequência animada começa pela estrutura rígida característica do estado sólido, evolui para a estrutura flexível dos líquidos, passa pela dispersão das partículas constituintes do gasoso terminando numa estrutura de plasma com características de uma “sopa” que mistura todas as componentes. Neste percurso, abandona-se assim a representação da matéria à escala humana promovendo-se a estrutura subatómica a protagonista principal, com o objetivo de tirar partido da estética do movimento natural inorgânico onde a aleatoriedade e as leis da física são determinantes. A ligação entre as várias partes do filme é obtida através de uma narrativa onde vão coexistir 3 dimensões conceptuais, que correspondem a 3 áreas diferentes do conhecimento humano: a ciência, a arte e a religião. Esta teia complexa de relações vai fazer com que em cada momento, em cada uma das suas 4 partes ou no filme como um todo, existam sempre três justificações – leituras daquilo que está a acontecer. Estes 3 subtemas entrecruzados são assim as fontes de inspiração para a definição das formas e sons abstratos, bem como dos movimentos e ritmos que constituem as sequências animadas do filme. As técnicas de animação escolhidas estão também ligadas à evolução estrutural do filme. A primeira parte é constituída por objetos sólidos e rígidos animados em stop-motion num baixo relevo, que se derrete numa animação bidimensional digital, evoluindo depois para um 3D digital de dispersão espacial de elementos, terminando numa mistura das três técnicas anteriores.Miguel Pires de MatosNasceu em 24 de maio de 1966 em Lisboa. Licenciado em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, possui também o Curso Superior de Piano do Instituto Gregoriano de Lisboa. Dedica-se desde 2010 à realização de filmes de animação experimentais, trabalhando também em programação e produção de festivais de cinema. Coordenou e co-realizou curtas de animação experimentais estreadas nas cerimónias de abertura do Festival Monstra de Lisboa entre 2010 e 2014. Em 2018 realizou o filme “4 Estados da Matéria”, produzido pela Praça Filmes e realizado com o apoio Instituto do Cinema e do Audiovisual de Portugal. Fez parte da direção da Casa da Animação entre 2016 e 2018. Encontra-se atualmente a realizar um doutoramento na Universidade de Lisboa com o tema “abstração no cinema de animação”. É membro do Coro Gregoriano de Lisboa desde a sua fundação em 1989 com o qual gravou 4 CD editados internacionalmente pela DECCA. Colabora desde 2012 com a equipa de programação da MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa, fazendo atualmente parte sua direção e equipa de programação.
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